quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Independência ou Morte - eis a questão!

Ler é conhecer o mundo!
Através da leitura exercitamos nossa imaginação, conhecemos lugares, pessoas e culturas que, se não fosse pela leitura, poderíamos jamais conhecer. Isso sem mencionar o fato de que a amplitude de temas e assuntos abordados é infinita, podendo agradar públicos dos mais diversificados e exigentes.
No Brasil de hoje, podemos dizer que o acesso à alfabetização e à leitura não é privilégio de poucos. O número de pessoas na escola aumentou e há vários programas do governo (Bolsa Família, etc) que propiciam o acesso a escolariedade a uma parcela da sociedade que era excluída antigamente. Nunca houve, na história da nossa educação, tantos incentivos, estudos e pesquisas para que a educação possa ser cada vez mais melhorada e ampliada. Embora todo esse processo foi e ainda é visto com bons olhos, sendo algo positivo para nossa sociedade, uma pergunta insiste em pairar no ar:  Será que com todo esse esforço, se levarmos em consideração o rendimento e a qualidade do processo de alfabetização e principalmente da capacidade de interpretação da leitura, podemos afirmar que há igualdade no nosso país? Honestamente (e infelizmente) eu acredito que não! Muitas das nossas crianças (e inclusive adolescentes) são considerados alfabetizados porque reconhecem o código linguístico, mas não têm a capacidade de interpretar e analisar as informações contidas no texto escolhido para leitura.
São os chamados analfabetos funcionais. Muitos dizem que a "culpa" é das escola públicas, cuja qualidade de ensino é baixa...ou dos professores, que não são capacitados o suficiente para desenvolver suas atividades...ou dos alunos que não possuem o menor interesse em exercer suas funções de aluno e de fato estudar, fazer as lições e etc. Enfim, de quem é a culpa realmente pouco importa, não interessa a ninguém. O grande "X" da questão passa a ser como nós vamos corrigir isso, o que pode ser feito para que as futuras gerações não sejam prejudicadas e então de fato o nosso país possa ser INDEPENDENTE da ignorância. Nesse caso, como em 1822,  no brado heróico e retumbante de "Independência ou Morte" de D. Pedro I , se não nos tornarmos independentes, vale a pena lembrar que infelizmente a ignorância MATA!

Um comentário:

Marly disse...

Kátia, vou postar novamente pois não sei se o primeiro vingou.
Bem, fico emocionada de ser sua amiga e trabalhar com vc. Sua vontade de fazer sempre melhor me motiva. Um grande abraço
Marly