segunda-feira, 12 de abril de 2010

História e arte no Cemitério da Consolação


Na última sexta-feira, numa típica tarde paulistana (frio e garoa), eu e os alunos (o profº Vinícius e a Márcia também) fizemos uma visita monitorada ao cemitério da Consolação. História e arte se misturam...e trazem informações interessantes e curiosas. Visitamos o túmulo da Domitília de Castro e Canto Melo (a Marquesa de Santos), do dirigente esportivo Paulo Machado de Carvalho, o mausoléu da família Matarazzo e o túmulo do ex-presidente da República Campos Sales (na minha opinião, o mais bonito de todos!)
Para terminar essa tarde, só faltou o café na Starbucks com um muffin de bluberry! Mas tudo bem...fica para um outro dia!
O mais legal de tudo é que passeios assim nos fazem refletir sobre um assunto do qual temos muito a aprender: a morte! O assunto ainda pode até causar algumas polêmicas e despertar um certo preconceito, mas acredito que atitudes como essa, da Profª Ingrid, contribui (e muito) para pensarmos um pouquinho melhor no assunto.
Obrigada pela participação de todos vocês e valeu pela companhia e pelo "lanchinho" na volta!
What a nice afternoon!

13 comentários:

Anônimo disse...

Bianca Biondi 3C
Se existe uma palavra que pode definir à primeira vista uma ida à um cemitéro é : bizarro. Todos que ficaram sabendo que eu iria a este passeio o consideraram estranho, eu mesma não acreditei muito na proposta de cara, no entanto, após a visita tirei várias conclusões sobre a visita, sobre as obras e o contexto geral que envolvia a ida à um cemitério, pois claro que houveram conversas sobre temas como morte, cremação e outros. A explicação que nos foi dada sobre as obras foi esclarecedora e interessante(deixando de fora a parte de que o monitor realmente queria e estava tentando imitar o cara que apresenta o globo repórter, disso não tenho dúvida) Pensei que mais obras poderiam ter sido nos apresentadas, e que quem não compareceu a visita, somente porque era um cemitério, deixou de poder retirar conclusões como as que eu tirei. Fiquei imaginando e comentei com os demais que catzo era aquilo de colocar um anjinho chorando em cima do túmulo, ou um cara deitado chorando, outro suplicando, enfim, quem, em santa insanidade iria querer um anjo chorando em cima de você no momento em que mais você precisa de paz? Entendi um pouco mais sobre isso já que lembrei que a Superinteressante tinha editado uma matéria que tratava sobre o que cada símbolo sobre os túmulos representava, aí eu até de um desconto pro anjinho, já que um anjo pensativo por exemplo significa que ele está refletindo sobre a vida do falecido e tal, agora, nada vai me convencer de que colocar uma estátua em cima de um corpo (de ossinhos) vale a pena, poxa, o mundo está em plena crise ambiental, e os caras ainda se preocupam em importar mármore pra construir um "réplica da Pietà" pra colocar em cima de mim? Claro que há o cunho artístico, ok, mas mesmo assim, para os católicos a pessoa viverá ali, pela eternidade, pelo menos, colocassem algo que a fizesse feliz pela eternidade, pro cara que gosta de futebol, uma bolinha de vidro(que é melhor que mármore) , com certeza existem diversas pessoas que nem sabiam em vida quem era a Pietà, e agora tem que ter uma em cima deles pela eternidade. Os Espirítas não acreditam no descanço após a morte, já que confiam na reencarnação, portanto para eles não é necessário esse tipo de construção gigantesca. No que diz respeito à mim, concordo com professora Patrícia, prefiro a cremação, sem caixão, por que se vai queimar, pra que caixão? Enfim, gostei de ter apreciado as diverasas construções e a grandiosidade do cemitério nos deixa pasmos. A revolução da Tarsila do Amaral em não querer nada em seu túmulo por exemplo, representou para mim, bem mais do que o mauzoléu dos Matarazzo, representou quem ela foi um dia. Me acrescentou muito esta visita e deveriam ocorrer outras(e devemos deixar de lado o preconceito de que alguma coisa não nos trará, ou acrescentará nada...Tudo tem um propósito.

Anônimo disse...

Arthur Manieri 3A
Um passeio interessante porém um pouco estranho, cemitério como já diz o nome, geralmente visitado somente por famílias que tiveram seus entes queridos levados pela morte, mas o cemitério da
Consolação era mais um Museu a céu aberto que proporcionava a nós uma experiência diferente.
Diversos tipos de túmulos, todo tipo de gente havia enterrada, haviam pessoas poderosas e importantes na história do Brasil
(Líbero Badaró, Tarsila do Amaral, entre outras pessoas importantes como vários integrantes da maçonaria).
Outras passagens interessantes são as esculturas como uma de Brecheret, a maioria dos túmulos são feitos de mármore de carrara, um mármore extremamente caro vindo da Europa.
Esse cemitério foi feito quase por inteiro para pessoas pertencentes à elite, portanto, é quase impossível ter um lugarzinho para você, aliás de que o cemitério aparentava estar superlotado.

Fernanda Y. 3B disse...

Não fiquei espantada com o convite, não vejo cemitério de uma forma negativa como meus pais viram, vejo algo natural em que todos um dia vão passar, seja para ver, para deixar flores, para se despedir daqueles que deixaram a terra e vão para um outro plano.
Meus olhos por traz da lente da máquina aproveitou bastante, consegui tirar fotos de boa parte das obras mais impressionantes do luxuoso cemitério, mas pelo excesso de pessoas acumuladas em um m³, minha fobia não permitiu ouvir uma palavra se quer do monitor após o túmulo da Marquesa de Santos.
Para aqueles que tem um lado artístico serve como inspiração para suas artes, ou seu conhecimento a mais. Mas mesmo para aqueles que não se interessam vale a pena saber não apenas quem foi a pessoa, mas o quanto ela é influente em nossa cultura e em nossas vidas. E como a arte está presente em tudo, até na nossa morte.

xoxo

Anônimo disse...

Ana Paula 3ºB
Primeiramente achei um tanto quanto estranha a proposta que a professora fez, mas sem julgar nada, pensei que deveria ver o que me aguardava. Creio que a maioria das pessoas tiveram um grande bloqueio a essa ideia. Na turma da manhã, achei o número de pessoas grande. Eu não consegui ouvir 70% do que o Popó disse, e com isso, enquanto ele falava, eu olhava os tumulos ao redor com curiosidade de nomes, formatos e derivados. Achei um "passeio" diferente e também não sei como seremos avaliados pelo fato, porém na minha opinião foi bem proveitoso.

Anônimo disse...

Lucas Silva 3°A

A visita ao cemitério não me causou estranheza. Não sei por quê isto deveria causar. Bem, não sei de muita coisa. Duas coisas importantes podem se destacar. A primeira é a visão que se tem do lugar, com todos aqueles caros jazigos e a arte nas esculturas e arquitetura envolvida na construção dos túmulos. As pessoas ali enterradas eram gente importante em vida, que eram conhecidos e respeitados, ou apenas tinham uma família rica e influente. Foi interessante saber mais sobre a marquesa de Santos, sobre a existência de Luís Gama, saber sobre o mauzoléu dos Matarazzo, além de saber que Campos Salles, antigo presidente, estava enterrado naquele cemitério.
A outra coisa importante que deveria ser trazida em questão é sobre a morte. Esta faz e fará parte do destino de todos. Por que a morte deve ser temida e respeitada? O que ela representa? A morte está presente em muito mais lugares que apenas no cemitério. Para mim ela não é algo que seja desesperador. A morte espera cada um, e o que fazer? Cada um tem sua vida. Apenas uma. E existem diversos caminhos que podem ser escolhidos.

Anônimo disse...

Viviane Jordão 3ºB

Vou ser sincera, quando me falaram que iamos no cemitério eu pensei, pra que??Podia ter excursões melhores e mais interessantes.Como foi dito em alguns comentários, muitas pessoas não conseguiram ouvir o que o guia estava falando, devido ao número grande de pessoas, o Cemitério da Consolação, eu acho que a diferença que tem lá, são as esculturas em cima dos tumulos, alguns com representações, outros sem nada em cima como da Társila do Amaral, alguns eram enormes e vinham de outros países e as pessoas famosas que ali estavam enterradas. Por tanto acho que pra maioria não conseguiu aproveitar bem, se fosse dado uma aula com imagens, as pessoas iam entender melhor, porém ir ao Cemitério e ver ao vivo é outra coisa, mas não aproveitado 100%. Eu confesso que no começo prestei atenção, porém, depois fico cansativo, os tumulos eram semelhantes.
Se for para outras salas ir ao passeio, acho que devem fazer com salas separadas, para todos conseguirem ouvir o guia e ter um melhor aproveito da excurssão.

Mônica Miliatti 3º D disse...

Pra ser bem sincera, eu gostei da idéia de ir no Cemitério porque eu realmente estava curiosa pra ver as obras e tudo mais, só que eu senti que apesar do Popó (?) conhecer bastante ele não soube se expressar, e mesmo que a Profª Ingrid tenha falado que a tarde nós vimos mais coisas que de manhã, parece que ficou meio vago... o que não quer dizer que eu não tenha gostado hahahaha. O que eu quero dizer é que se forem fazer esse passeio de novo nos próximos anos, acho que seria legal ter um cronograma dos professores, mas eu gostei e acho que valeu a pena sim, tanto pra ilustrar o que aprendemos em Literatura quanto para o fato do tabu que é o assunto morte, que pra mim sinceramente é só o começo de outra vida. :D

Anônimo disse...

Beatriz Viabone 3ºD
Apesar de nunca ter visitado o Cemitério da Consolação anteriormente, eu já tinha conhecimento de que lá estavam inúmeras obras de arte, além do sepultamento de personalidades famosas. Então, desde a primeira vez que a Professora Ingrid comentou sobre o projeto de o visitarmos, não estranhei e já imaginei a quantidade de novas informações que poderíamos trazer de lá.
Achei realmente vantajoso o fato do nosso grupo ter apenas dezesseis pessoas, assim todos nós conseguimos nos aproximar dos túmulos e ouvir as explicações. Reconheço a boa vontade e as dificuldades do monitor, Popó, mas não posso fingir que suas repetidas explicações não se tornaram cansativas! Se ele tivesse se concentrado em citar uma única vez as informações, talvez tivéssemos tempo de visitar mais túmulos e obter informações sobre o suntuoso mausoléu da família Matarazzo, que deixou todos nós boquiabertos e cheios de curiosidades.
Além de política, futebol e religião a morte também é um assunto muito polêmico entre as pessoas, especialmente por lidar com os sentimentos. E a visita a um cemitério, um local tão próximo da morte, não poderia causar menor confusão da que causou.
Como já discutimos, tudo isso faz parte de nossa cultura que vê apenas o lado dramático e triste da morte, além das lendas urbanas que amedrontam muitas pessoas. Mas de maneira alguma deveríamos deixar de lado toda a arte que está por trás dos túmulos e homenagens aos familiares. Seria ignorância da nossa parte, se fechássemos os olhos para a arte do mais antigo cemitério de São Paulo.
Faz muito sentido ao pensarmos que todas as formas de arte expressam sentimentos. São fundamentadas em sensações, emoções, sonhos e um pouco de história. E um cemitério abriga todos esses sentimentos e muitos outros, em que os familiares expressam suas dores e saudades através de obras dramáticas. Ou até mesmo, através dos materiais caros e dos grandes túmulos, tentando representar tudo aquilo que seu parente querido foi em vida, deixando a marca de uma pessoa importante para que todas as outras gerações a notassem.
Mesmo que a visita a um cemitério, para mim, tenha uma carga pesada de sentimentos, é também a entrada no passado que nos tornou o que somos hoje. É a conexão com o que seremos um dia, e com o que deixaremos para quem está por vir. Por mais estranho que seja, minha vontade era a de poder conhecer a história de vida de cada uma das pessoas sepultadas nos oito mil túmulos, e sentir um pouco da aflição das famílias; e saciar o aperto no peito que dá o silêncio em comum.
É impossível presenciar obras de arte que ligam diretamente a vida e a morte sem parar para refletir. Porém, mais impossível ainda é não reconhecer a riqueza cultural de um cemitério, que geralmente passa despercebido para a maioria das pessoas.

Anônimo disse...

Bruna Gerizani 3°D
Como os comentários anteriores já falaram, a primeira vista acho que todos nós (alunos) pensamos o porque de um passeio que na nossa cabeça enfatizaria a morte e tristeza; quando chegamos lá não foi diferente, vimos um lugar, com clima melancólico, sem ninguém a vista, imaginando as pessoas que estariam mortas lá e a tristeza que passaram.
O que eu pude perceber em uma das primeiras falas do popô foi que, como ele mesmo disse, precisamos estudar a morte para entender a vida, e essa frase não saiu da minha cabeça, visto que, a única certeza de que temos realmente, é a de que um dia vamos morrer.
Não há como negar, que estavamos comportados de uma maneira diferente do que se fossemos a um museu ou teatro, passeios que estamos costumados a realizar.Porém, o nosso comportamento era de respeito, para com primeiramente as familias e depois os corpos; o único problema foi que apesar do nosso guia (popô) demonstrar que sabia muita coisa a respeito do Cemitério da Consolação e sua história, ele não soube como nos passar tais informações, e acabamos por ver coisas que não estavam no nosso roteir.
O mais interessante foi ver o tamanho do túmulo da familia Matarazzo, que comparado com os outros era de grade porte e estrutura.
Contudo, pudemos tirar proveito do nosso passeio e das tantas ligações que se encontram em forma de arte no Cemitério que ligam a vida e a morte em um único parâmetro.

Anônimo disse...

=)
Oii!
Então, na verdade eu fui no cemitério, com o propósito de dar um relaxada( na cara dura, eu não estava afim de aula na sexta). E pior eu já fui no pensamento, hmmmm cemitério? Mais quando chegamos lá, foi algo assim inédito pra mim, mais incrível, é que o cemitério é um museu a céu aberto! Aprendi mais indo no cemitério do que próprio ler algo sobre tal. Além do mais, o engenho da construção de muitos túmulos é algo extraordinário! Mais o que me chamou a atenção, foi O Mausoléu Da Familia Matarazzo! Aquilo além de ser algo de arte e história, mantém um recorde de ser o Maior da América latina! Legal, não?
E sério muitos vão me achar estranho, mais la me trouxe uma paz! Daqui alguns dias logo que eu tiver tempo irei la ler um livro! Acrescentando que foi bom para minha socialização na escola! Em uma unica frase: "Foi Metal \,,/!"
Abraço!
Bjos Kátia!
Ass: Állan Charles 3C

Anônimo disse...

Mariana 3°B
Bom, achei que a excursão foi um tanto quanto estranha a primeira vista, mas depois quando cheguei vi uma arte que não tinha conhecimento. Para ser honesta, apenas prestei atenção no monitor no começo, logo após além de não conseguir pelo número de pessoas, me pareceu muito solto e repetitivo, mas mesmo assim fui em busca de ver algo diferente, e consegui aproveitar ao meu modo, vendo e apreciando muito todas as esculturas, o Mausoléu Da Familia Matarazzo foi realmente incrível, e a historia de uma familia grande que se "desmoronou" me chamou muita atenção como o mundo da voltas, nada a vê com literatura, mas muito interessante.
É isso^^

Thiago Tobal 3ºB disse...

Eu achei a proposta interessa, diferente, assim como é a do cinema, mas é claro que desperta umdesinteresse, afinal, não é de nosso hábito ir a um cemitério visitar túmulos, mesmo que sejam de pessoas famosas. Os únicos pontos negativos para mim foram a diferenças de roteiros, pois acho que deveriam ser mais parecidos, alem de achar que alguns túmulos em que não fomos seriam mais pertinentes a matéria do que outros que visitamos. Por exemplo, podiamos ter visitado o tumulo de Monteiro Lobato ou Oswald de Andrade ao inves da Marquesa de Santos, pra mim... E também não havia muito espaço, e aqueles que ficassem pra trás não ouviam muito bem. Mas fora isso, foi muito interessante e bem legal. ^^

Anônimo disse...

Thiago Iversen 3B

Bom, primeiramente achei a proposta bem ousada pelo fato de ser um " passeio" ao cemitério, não esperava um numero grande de adessões para este passeio, porem o pessoal foi com a boa intenção, deu apoio para a professora, e na minha opinião fomos surpriendidos por uma pessoa que tem um conhecimento muito amplo sobre o local, que era o Popó. Ele nos deu um grande apoio no decorer da movimentação pelo cemitério.
Conseguimos conhecer um pouco das obras, apesar de ser bem estranho, ver obra em cemitérios.